Governo do Estado do Rio Grande do Sul
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Meio Ambiente e Infraestrutura

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Sistema Estadual de Gestão Integrada de Risco de Desastres

SEGIRD
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O Governo do Estado do Rio Grande do Sul, devido ao grande número de desastres naturais que ocorrem todos os anos em seu território, tem-se preocupado cada vez mais não só com uma eficaz resposta a estes eventos adversos mas também com os crescentes danos por eles causados e com as ações de prevenção, preparação e mitigação eficazes que poderiam diminuir os impactos sofridos.

O Estado, como resultado de estudos realizados e de constante monitoramento feito pela Defesa Civil, tem conhecimento de quais municípios e regiões são mais atingidos e os tipos de desastres mais frequentes. Mapeamentos de áreas de risco em oito municípios gaúchos já foram realizados pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em parceria com o Serviço Geológico do Brasil (CPRM), dentro do contexto do Plano Nacional de Gestão de Riscos e Resposta a Desastres Naturais do Governo Federal, assim como, o mapeamento de áreas de inundação na região metropolitana de Porto Alegre, feitos pelo Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH) da UFRGS e pela Fundação Estadual de Planejamento Metropolitano e Regional (METROPLAN).

Adicionalmente, o estado já conta com uma rede de estações hidrometeorológicas, administradas por órgãos federais, tais como o Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (CEMADEN), o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), o Serviço Geológico do Brasil (CPRM) e a Agência Nacional de Águas (ANA) e no âmbito estadual pela Secretaria do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SEMA), que é responsável também pela Sala de Situação, que funciona como um centro de prevenção, monitoramento e mapeamento de eventos hidrológicos, integrado à ANA.

Desta forma, considerando-se todos estes fatores, o Estado se beneficiaria de um sistema integrado de gestão de riscos de desastres que fosse “capaz de fomentar e consolidar uma política estadual, melhorar o arranjo institucional, desenvolver ferramentas de monitoramento, previsão, prevenção e gestão de desastres”. Tal sistema poderia apoiar o Governo Estadual nas ações de prevenção e preparação, bem como auxiliaria de forma mais eficiente nas ações de  resposta e mitigação, contribuindo para a criação de uma cultura de conscientização sobre desastres e para a redução dos impactos por eles causados na economia e nos aspectos sociais em todo o Rio Grande do Sul.

Considerando a necessidade de um sistema integrado capaz de articular os diferentes processos e instituições que tem interface com a gestão de risco, o Governo do Estado decidiu propor o desenvolvimento do Projeto ““PROPOSIÇÃO DA ARQUITETURA DO SISTEMA ESTADUAL DE GESTÃO INTEGRADA DE RISCO DE DESASTRES”, cujo objetivo é propor a arquitetura do Sistema Estadual de Gestão Integrada de Risco de Desastres (SEGIRD) para o Estado do Rio Grande do Sul, projeto este apoiado pelo Programa de Apoio à Retomada do Desenvolvimento Econômico e Social do Rio Grande do Sul (PROREDES BIRD).

A concepção e operacionalização do sistema têm por objetivo viabilizar instrumentos de resposta e prevenção que minimizem os efeitos decorrentes da ocorrência de eventos extremos reduzindo a vulnerabilidade da população e de infraestruturas expostas”, contribuindo para orientar as políticas públicas de prevenção de desastres e as ações de resposta, mitigação e reconstrução.

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Secretaria do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável